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MILAGRES NÃO SE EXPLICAM

No capítulo 3 de São João achamos a história de um homem que não conseguia ser feliz apesar de estar na igreja e ter abundante conhecimento bíblico.

    Esse homem cumpria aparentemente todas as normas, esforçava-se para ser um bom membro de igreja, tinha até um cargo de liderança, mas alguma coisa estava errada com ele. Experimentava uma sensação de vazio na alma, faltava em sua vida alguma coisa. O pior de tudo é que ele nem sabia definir o que!

    A Palavra de Deus nos faz o seguinte relato: “E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe  dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus: porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (S. João 3:1- 3)

    É possível que Nicodemos costumasse ficar acordado até as altas horas da noite, sem conseguir dormir. Muitas vezes, deitado na cama, talvez se perguntasse:

    – Meu Deus, o que está faltando? Devolvo meus dízimos, guardo o sábado, faço trabalho missionário, canto no coral da igreja, mas sinto que alguma coisa está errada dentro de mim; tenho a impressão de que de nada adianta todo o meu esforço. O que está acontecendo comigo?

    Foi talvez numa dessas noites que ele se levantou e procurou Jesus. Sabia onde achá-lo. Seu problema não era falta de conhecimento. A tragédia de Nicodemos estava no fato de nunca ter tido um encontro pessoal com Cristo.

    Amparado pelas sombras da noite, dirigiu-se ao lugar que Jesus estava. No fundo, ele tinha vergonha de que os outros o vissem procurando ajuda. Afinal, ele era um líder. Os homens supõem que líderes devem ajudar e não serem ajudados.

    Você percebe o drama desse homem? Cheio de teoria, cheio de doutrina, cheio de profecias, sozinho, precisando de ajuda, angustiado, porém impedido, por causa do seu “status”, de correr aos pés de Cristo dizendo:

    – Senhor, estou perdido! Ajuda-me, por favor.

    Não foi difícil para Nicodemos achar Jesus. Cristo estava no Monte das Oliveiras. Seus olhares se encontraram. Era o encontro da paz e do desespero; da calma e da angústia; da plenitude e do vazio; da certeza e da incerteza. Os olhos de Cristo olhavam na alma, viam o coração e irradiavam amor, paz e perdão.

    Nicodemos tentou abrir o coração, contar suas tristezas, falar de seus fracassos, da confusão toda que o inquietava, mas não conseguiu. Seu orgulho falou mais alto: “…Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus: porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” (João 3:2)

    Jesus fixou os olhos em Nicodemos e viu através deles uma alma angustiada. Não era de profecias que ele estava precisando, não era de teologia, nem de doutrina: “Jesus porém respondeu, e disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3)

    Em outras palavras:

    – Você precisa se converter. Este é seu problema e enquanto você não experimentar o novo nascimento não adianta estar na Igreja, conhecer a doutrina, nem ter um cargo de liderança. Nada substitui a experiência da conversão.

    Aquela declaração foi como uma bofetada no rosto de Nicodemos: “Disse-lhe Nicodemos: como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer”? (João 3:4)

    E Cristo, com um ar de tristeza nos olhos disse:

    – Pare com isso, Meu filho. Você entendeu perfeitamente o que Eu quis dizer. Estou falando de conversão porque este é o ponto de partida de uma vida feliz. Você vive angustiado e triste porque sua cabeça está cheia de doutrinas, leis, normas e regulamentos. Você se sente frustado porque sempre tentou fazer as coisas da maneira certa e nunca conseguiu. Hoje, querido filho, quero transformar seu ser completamente, e você, em lugar de aceitar, tenta se esconder atrás do preconceito e da ironia?

    A história de Nicodemos fica sem conclusão no capítulo três de João, porque, naquela noite, ele não aceitou o convite de Cristo. Era duro demais reconhecer que ele, Nicodemos, o teólogo, o líder, o bom membro de igreja, não era convertido. Nicodemos retirou-se triste e frustrado como veio.

    Você acreditaria se eu dissesse que o problema de Nicodemos é também o nosso? Corremos o risco de pensar que, porque estamos na Igreja, batizados, estamos convertidos. Mas não é sempre assim.  Não podemos confundir conversão, com convicção. Ambas as palavras soam parecidas, mas têm significados completamente diferentes. A primeira tem que ver com o coração e a vida, a segunda limita-se apenas ao que vai na cabeça.

    Um dia desses, alguém nos dá uma série de estudos bíblicos. Aceitamos as doutrinas da Palavra de Deus e finalmente decidimos nos batizar. Aí ao sair do tanque batismal pensamos: “Agora estou convertido”.

    Convertido? Talvez não seja assim. Estamos convencidos da doutrina, com certeza, mas estar convencido não significa estar convertido. E aí começa toda a confusão. Passamos pela vida como Nicodemos, cheios de teoria e de doutrina, muitas vezes, sabendo tudo isso desde a meninice, porque nascemos num lar cristão, mas vivemos com essa permanente sensação de vazio, de impotência e de fracasso. Queremos amar a Deus e não conseguimos.

    Vamos tentar entender melhor este assunto da conversão. Para isso temos que relembrar o Éden. Lá encontraremos Adão e Eva, recém-saídos das mãos do Criador. Eles eram seres perfeitos, tinham sido criados assim, sem propensão para o pecado, com capacidade de obedecer. Eles se deleitavam na obediência. Obedecer para eles era tão fácil como para você é respirar. Não precisavam se esforçar para isso. Tinham uma natureza perfeita.

    O problema começou quando eles pecaram, porque nesse instante, eles perderam sua natureza perfeita e adquiriram uma natureza estranha, incapaz de obedecer e que se deleita nas coisas erradas da vida. Chamaremos isso de natureza pecaminosa.

    Com essa natureza pecaminosa o homem não consegue mais obedecer. Agora, o que para ele fica simples como respirar são a desobediência e o pecado.

    Infelizmente quando nascemos, viemos a este mundo com essa natureza e com ela é impossível obedecer. É isso o que a Bíblia diz: “Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal”. (Jeremias 13:23)

    “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso: quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)

    – Pastor – você deve estar se perguntando – isso quer dizer que eu nunca conseguirei obedecer?

    – Do jeito que você nasceu – respondo – com essa natureza que recebeu de seus pais, não.

    Foi isto o que Cristo quis dizer a Nicodemos quando falou: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.

    Para ilustrar este assunto imaginemos que um dia um lobo comece a observar a vida das ovelhas e depois de um certo tempo chegue à conclusão de que o melhor modo de vida é a vida das ovelhas e decida juntar-se a elas. Para isso, coloca uma pele de ovelha em cima e passa a conviver com elas.

    Como você acha que ele se sentirá quando chegar a hora de comer e as ovelhas comerem com prazer o capim verde? Você acha que ele se deleitará comendo capim?

    Suponhamos também que ele seja um lobo honesto e não queira voltar atrás na decisão que tomou, você acha que cinco ou dez anos depois ele finalmente aprenderá a gostar de capim? Não, claro que não, porque ele é lobo, com paladar de lobo e com a natureza de lobo.

    Continuemos imaginando a vida de um lobo em meio às ovelhas. A princípio talvez ele se esforce para viver exatamente como as ovelhas vivem, embora tudo isso seja contrário à sua natureza. Mas o tempo vai passando, o estusiasmo da decisão que tomou vai diminuindo e finalmente, depois de um ou dois anos, esse lobo não consegue mais ficar amarrado a um tipo de vida alheio à sua natureza. Aí, um dia, quando as ovelhas estão dormindo, ele se levanta em silêncio e vai embora.

    Longe do rebanho, tira a pele de ovelha e vive como lobo, come como lobo, enfim, faz tudo que os lobos fazem. Depois de ter dado rédea solta a seus instintos e gostos de lobo, ele retorna, coloca novamente a pele de ovelha e no sábado está com as ovelhas, como se nada tivesse acontecido. Nada? Infelizmente, aconteceu sim, e ele sabe disso e ele chora em silêncio por isso.

    Um dia, não conseguindo suportar mais esse tipo de vida, clama do fundo de seu coração:

    – Ó Deus, Tu sabes que quero ser ovelha de verdade, mas Tu conheces minha verdadeira natureza, sou um lobo, nasci lobo, não tenho culpa de ter nascido assim. Mas, ó Deus, por favor, não quero ser mais lobo, quero me tornar uma ovelha de verdade. Faze alguma coisa por mim.

    E Deus faz o milagre da transformação. Com um toque milagroso, converte esse lobo numa ovelha de verdade, com coração de ovelha, com paladar de ovelha, com mente de ovelha.

    É justamente isso o que Deus está prometendo: “Então espalharei sobre vós, e ficareis purificados: de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne”. (Ezequiel 36:25 e 26)

    Pedro disse: “Pelas quais eles nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. (II Pedro 1:4)

    Entendeu meu amigo? Deus está prometendo nos dar uma nova natureza, a natureza de Cristo, que se deleita na obediência. Um novo ser, você compreende? Um ser capaz de amar um ser que queira obedecer, um ser que se deleite em fazer a vontade de Deus. Não é uma promessa maravilhosa? Ninguém vê, porém, o milagre acontece porque a promessa não é humana, é divina.

    Desenvolvi o primeiro ano de meu ministério numa favela, em Lima, no Peru. Era um morro habitado por gente necessitada e carente, em sua maioria. Certo dia, andando pelos estreitos caminhos daquele morro, fui surpreendido por um cachorro que começou a latir. Inexperiente, cometi a imprudência de correr e em poucos segundos não era só um, mas um bando de cachorros corria atrás de mim. Assustado tive que empurrar a porta de uma casa e me esconder dos cães enfurecidos.  Mas, quando percebi onde estava, preferi que os cachorros me pegassem lá fora.

    Era um quarto escuro e pouco ventilado, iluminado por duas velas grandes no centro de uma mesa. Havia um cheiro horrível. Em cima da mesa podia-se ver uma pequena montanha de cinzas de cigarro e folhas de coca. Em torno da mesa, mulheres bêbadas e no chão, garrafas vazias de bebidas alcoólicas.

    Em fração de segundos, me vi rodeado pelas mulheres. Pedi desculpas. Expliquei que tinha entrado por causa dos cachorros, mas de nada adiantou. Tive que ser de certo modo, mal educado, e à força consegui sair.

    Alguns dias depois, uma daquelas mulheres abordou-me na rua:

    – Foi você que entrou em casa outro dia perseguido pelos cachorros?

    – Sim – disse – e pedi desculpas mais uma vez.

    – Desculpas? – surpreendeu-se – não senhor, acho que nós é que temos que nos desculpar.

    Expliquei para ela que eu era pastor e que estava pregando todas as noites, no salão na parte alta do morro e convidei-a para assistir as nossas conferências.

    Aquela noite, para minha surpresa, ela esteve lá. Tinha bebido bastante e dormiu durante a pregação. Ela retornou todas as outras noites, sempre bêbada, dormia enquanto eu pregava.

    Um dia, ela me procurou:

    – Pastor – disse, angustiada e cheirando a álcool – preciso falar com o senhor. Minha vida é uma tragédia. O senhor pode pensar que eu não entendo nada do que fala porque sempre estou bêbada, mas infelizmente, entendo tudo pastor, e estou desesperada.

    Olhei para ela com simpatia. Era fácil ver no rosto, nos olhos, nas lágrimas que resistiam em sair, a tragédia de uma vida sem Cristo.  Ela era uma alcoólatra inveterada.

    – Pastor – ela continuou – eu tive uma família bonita, um marido honesto e trabalhador e filhos maravilhosos. Não vivíamos na abundância, mas nunca faltou o pão de cada dia, até que fiquei viciada na bebida. Não sei como aconteceu. Cheguei a um ponto em que a bebida era o mais importante em minha vida. Às vezes meu marido chegava à noite cansado de trabalhar e me achava bêbada, os filhos com fome e abandonados. Esse foi o início da desgraça. Ele começou a me bater, mas nem assim eu parava de beber. A vida em casa tornou-se insuportável. Um dia, enquanto ele estava no trabalho, tive a coragem de pegar minhas roupas e abandonar o lar, o marido e os filhos, o menor dos quais tinha apenas dois anos. Aí, vim morar neste morro onde, para sobreviver, me entreguei a uma vida de promiscuidade e abandono.

    Doía muito ver como o pecado arruína completamente a vida de uma pessoa e a leva muitas vezes a cometer coisas que a própria pessoa não entende depois.

    – Todo este tempo em que estive assistindo às conferências – seguiu falando a mulher – tenho sentido que minha vida não pode continuar assim; tenho que parar de beber. Mas pastor, quando estou lúcida, lembro de meus filhos, de meu marido e a angústia toma conta de mim, então, para esquecer torno a beber e assim minha vida entrou num círculo vicioso.

    A promessa de Deus é que “Ele nos libertará das concupiscências deste mundo”. “Ele nos manterá sem queda”. “Ele nos dará uma nova natureza”. “Ele transformará o nosso ser”. E foi isso o que aconteceu com aquela mulher. Desde o fundo do poço de desespero e culpabilidade, desde as profundezas das sombras de miséria e  angústia, ela clamou a Deus: “Ó Senhor transforma meu ser, muda o rumo de minha vida, liberta-me da escravidão do vício que me domina, dá-me uma nova natureza”. E Deus a ouviu. Ninguém viu, mas o poder de Deus criou uma nova criatura.

    Ela largou a bebida, mas passou a conviver com a tristeza do abandono do marido e dos filhos. Era uma realidade lacerante e fazia sangrar o coração. Doía vê-la sofrendo e foi por isso que procurei seu marido.

    Homem bom, aquele. Levantava-se toda manhã de madrugada, preparava a comida para os filhos e rumava para o trabalho. O garoto mais velho de doze anos, esquentava depois os alimentos para os irmãos mais novos.  O homem retornava para casa à noite, cansado e ainda tinha que arrumar a casa e lavar a roupa. Era uma vida sacrificada.

    Foi difícil falar alguma coisa vendo um quadro semelhante. Finalmente, após algumas visitas, disse para ele que vinha em nome da esposa. Ele mudou de atitude. Quase cuspindo fogo pelos olhos, disse:

    – Não me fale dessa mulher, ela arruinou minha vida e a vida dos meus filhos, aliás, ela acabou com a nossa vida porque o que nós vivemos hoje não é mais vida.

    Os dias foram passando e com o tempo tornamo-nos amigos. Falei para ele que a esposa que o abandonara tinha morrido, que hoje aquela era outra mulher, que não bebia mais e que sofria por ter abandonado a família.

    O Espírito de Deus consegue coisas que para o homem são impossíveis. Meses depois, ele aceitou ver a esposa. Marcamos o encontro. Aquela noite orei a Deus e pedi que fizesse mais um milagre na vida dessa mulher, que tocasse o coração daquele homem, que reconstruísse aquele lar desfeito pelo pecado.

    Existem momentos que marcam a vida para sempre. Aquele foi um desses momentos na minha vida. Lá estava o marido, rodeado dos filhos. A mulher aproximou-se e caiu aos pés deles.

    – Perdoem-me – disse ela chorando –  perdoem-me, eu não mereço, mas por favor me perdoem. Já perdi todos os direitos que tinha, não sou ninguém, apenas quero que me permitam cuidar de vocês. Serei uma serva, nunca reclamarei de nada, só quero ficar perto e cuidar de vocês e fazer tudo o que deixei de fazer…

    Foram momentos dramáticos e emotivos. No silêncio do coração continuei orando. De repente o homem levantou a mulher e perguntou:

    – Você não bebe mais?

    – Não. Há meses que Cristo tirou a bebida de mim.

    – É inacreditável – completou o marido emocionado. – Quando o pastor falou que você não bebia mais, eu não acreditei, quis conferir com meus próprios olhos, mas é verdade, você não bebe mais. Você diz que Cristo foi que tirou a bebida de você? Então eu quero conhecer o Cristo que foi capaz de fazer esse milagre.

    Meses depois tive a alegria de ver batizados aquele homem, sua mulher e o filho mais velho de doze anos.

    Como Deus transforma? Não sei. Mas eu sei que Ele é capaz de mudar. Ao longo de meu ministério tenho visto muitas vidas transformadas. Marginais, jovens viciados em drogas, bêbados, homens e mulheres que pareciam não ter mais esperança de recuperação. E se Deus foi capaz de transformar todos eles, não poderá também transformar nosso ser?

    – Pastor – você dirá – eu não sou um marginal, bêbado ou drogado!

    Eu sei. Mas Nicodemos também não era assim, e Cristo disse para ele:

    – Você tem que nascer de novo, você precisa que Eu mude sua vida, você precisa de uma nova natureza”.

    Isso não é maravilhoso? O milagre da conversão pode acontecer. Com você, comigo, com qualquer um que O aceitar. Deus quer fazer um milagre em você: o milagre da conversão.

    Espero que você diga em seu coração:

    – Senhor, eu aceito o milagre!

UM MILAGRE SENHOR

Letra e Música: Dan Burgess

Tradução: Eliezér Prates

Não consigo entender o que Tu vês em mim.

Oh! Senhor, eu não sou o que devia ser,

mas só Tu, com amor, me limpas de meu mal

e este amor é que me ajuda a seguir.

Um milagre, Senhor!

Um milagre eu sou!

Um milagre, Senhor, tens feito em mim.

‘Té findar meu viver dar-Te-ei meu louvor.

Um milagre, Senhor, tens feito em mim.

Em caminhos de perdição andava eu,

mas, com amor, Tu traçaste um plano para mim.

Respondeste minha oração de fé, Senhor.

Desde então só a Ti, só a Ti pertenço eu.

ORAÇÃO Pai querido, vim a este mundo carregando uma natureza pecaminosa que me arrasta para o mal e por isso preciso que operes em mim o milagre da transformação. Senhor, ouve o clamor silencioso de meu coração que se abre a Ti. Em nome de Jesus. Amém.